Na última reunião ocorrida no dia 14 de fevereiro o grupo ouviu a professora e climatologista Vanda Prata. Ela fez um relato sobre a formação geológica da região bem como a respeito da movimentação das correntes de ar predominantes, apontando para questões preocupantes em relação a contaminação do subsolo, principalmente no que diz respeito ao comprometimento dos recursos hídricos e ainda a poluição da atmosfera. A manutenção da qualidade da água e da vazão do rio Uberaba bem como a poluição do ar e o impacto da chamada fábrica de amônia e uréia dominaram a reunião.
Diante o exposto o grupo, após discussão, decidiu por bem prestar alguns esclarecimentos a comunidade como forma de colaborar para conscientizar as pessoas em relação ao tema e ainda alertar e cobrar das autoridades ações concretas que permitam colaborar para reverter o quadro exposto que indica para situação caótica no futuro, uma vez que a possibilidade da cidade enfrentar desabastecimento, mesmo contando com apoio da transposição das águas do rio Claro e ainda sofrer com o aumento de pragas e doenças sazonais.
O movimento considera como ações importantes a criação de uma Central Climatológica e de Aferição da Emissão de Poluentes, uma vez que já existem indícios iminentes da emissão indiscriminada de poluentes por parte de indústrias aqui instaladas e ainda a possibilidade de Uberaba e região enfrentarem adversidades de ordem climatológica como chuva ácida, de granizo e temporais. O Uberaba Eu Acredito defende ainda a reestruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que atualmente se subdivide em Secretaria de Turismo. O grupo defende como ação emergencial a implementação de um projeto de revitalização da bacia do rio Uberaba e a intensificação da divulgação de ações de conscientização da comunidade quanto as questões ambientais como destinação correta do lixo, reciclagem, arborização, etc.
É premente que comecemos a agir, as enchentes estão aí, cada vez piores, para demonstrar que não estamos nos relacionando corretamente com o meio ambiente.
ResponderExcluirVárias ações podem e devem ser implementadas, temos que rediscutir o uso e ocpupação do solo, realizar obras estruturantes, instalar medidores de chuva e vazão nos principais corregos, etc.
Britar o entulho que hoje vai para a pedreira de Léa a fim de produzir areia e brita artificiais e reempregá-las em obras. "Taí" uma boa opção. É simples e barato, o Ministério Público e a Prefeitura de Uberaba podem fomentar.
ResponderExcluirÓtima idéia essa de britar o entulho. Aliás, precisamos começar a aproveitar (reutilizar) não só o entulho mas também nosso lixo - seco ou orgânico.
ResponderExcluirÓtima ideia Marcelo,são pequenas ações que fazem toda a diferença, o que precisa mesmo é de boa vontade.
ResponderExcluirPrecisa manter atualizado para aquecer os debates.
ResponderExcluirTrânsito também é meio ambiente!
ResponderExcluirNa última reunião, ocorrida em 25/4/2011, o grupo UBERABA EU ACREDITO entendeu que as autoridades têm que se manifestar (e agir) em relação aos inúmeros atropelamentos de idosos que vêm ocorrendo em vias públicas locais.
Zoo, lógico e necessário
ResponderExcluirUm grupo econômico chileno, que adquiriu a maior rede de supermercados mineira, quer construir um shopping na entrada da Univerdecidade, onde fica aquele antigo esqueleto de concreto do que seria um hospital.
Até aí tudo bem, é direito da iniciativa privada, mas cogita-se que o Bosque Jacarandá, hoje zoológico municipal entraria na jogada econômica, pois seria fechado e entregue aos estrangeiros para servir de estacionamento.
Parece pesadelo mas pode ser realidade, afinal a Prefeitura já doou uma rua para um atacarejo na Av. Santa Beatriz e tem por costume isentar o caríssimo IPTU dos hipermercados multinacionais, fora outras “ajudinhas”.
O Bosque está mal cuidado pela PMU, mas é uma área de preservação, contém nascente d’água, árvores centenárias, purifica o ar, é moradia de pássaros livres, área de lazer, abriga animais protegidos por lei e principalmente pertence ao povo de Uberaba e não a políticos sem escrúpulos.
Local para edificar empreendimentos comerciais existem muitos, já lugares como esta área ameaçada, a natureza leva milhões de anos para criar. Que construam, mas com o próprio dinheiro e sem desmanchar o Parque.
Neste assunto, quero ser ridicularizado, quero ver nesse ou outro jornal, um desmentido veemente afirmando que estou equivocado, ou mesmo mentindo em relação ao risco que corre este patrimônio de Uberaba.