26 de abril de 2011

Eu Acredito Cobra Explicações Quanto Acidentes no Trânsito

                O considerado número de acidentes registrados recentemente no trânsito da cidade, principalmente no que se refere ao aumento dos casos de atropelamento de idosos preocupa os membros do Movimento Uberaba Eu Acredito. O assunto foi debatido durante reunião na noite da última segunda-feira (25).
                 Os integrantes do movimento entendem que as atuais mudanças ocorridas no trânsito, aliadas a falta de uma sinalização mais eficiente tem colaborado para elevar o número de ocorrências de atropelamento, bem como outros acidentes envolvendo motociletas e veículos de passeio. Foi observado por integrantes do movimento que o sistema binário, em implantação no perímetro urbano, eleva o fluxo e consequentemente a velocidade desenvolvida pelos motoristas nas vias, o que também colabora para infrações.
                O Movimento cobra que as autoridades do município apresentem soluções para o problema, bem como, prestem contas em relação aos investimento dos valores arrecadados com multas de trânsito na melhoria do sistema de sinalização viária e ainda em ações de conscientização e orientação de motoristas e pedestres.

4 comentários:

  1. Todo semáforo do centro e suas imediações deveria ter tempo para travessia de pedestres.

    Que façam uma lei municipal!

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  2. Artigo divulgado pelo jornal expresso em 11/06/2011

    O trânsito e a teima

    Quem acompanha notícias da cidade de São Paulo tem observado que a “cidade que não pode parar”, está agindo para que seu trânsito ande mais devagar. As vias de grande movimento que formam os chamados corredores, tiveram sua velocidade máxima permitida, reduzida de 70 para 60 Km/h, isto funciona como prevenção à ocorrência de acidentes e diminui a gravidade das consequências dos mesmos.
    Para usar linguagem típica, digamos que Uberaba está no contra fluxo desta tendência. O número de atropelamentos, principalmente de idosos, está assustador, várias pessoas já morreram nos últimos meses, parte disto ocorre porque os administradores do nosso trânsito estão se preocupando muito com as máquinas e pouco com o Homem. O mais forte exemplo é a implantação (mal avaliada) de mão única em algumas vias, sem no entanto levar em conta a consequência imediata: carros e motos passam a correr mais, aumentando o risco aos pedestres e ciclistas.
    Carecemos de um transporte que seja realmente coletivo, não temos estacionamentos públicos para bicicletas, nem ciclovias ou semáforos para pedestres e ainda falam em fechar mais ruas, sendo que deveríamos fazer o contrário.
    Mas todo aquele que faz críticas, acaba ouvindo uma resposta de alguém que está se escondendo atrás da mesa do caríssimo Jaime Lerner: “Você está errado, e eu sempre estou certo!”

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  3. artigo do Jornal Expresso em 18/06/2011

    BICICLETA

    Por sermos um país pobre, o carro brilha como símbolo de status. Aqueles que estão atrás do volante se sentem donos das ruas e portanto exigem obediência de seus súditos, os pedestres e ciclistas.
    Uberaba, que tem até semáforo para o rei e seus amigos entrarem na Prefeitura, não é diferente. Em nosso trânsito quem manda é o carro, o transporte coletivo perde a preferência e encontra suas paradas ocupadas por automóveis, os pedestres são alvos fáceis de atropelar e os ciclistas perambulam entre a vida e a morte.
    Ciclovias, como a da Univerdecidade, estão detonadas, estacionamento para bicicletas no centro e em prédios públicos inexistem, muita verba é gasta com publicidade visando enaltecer a administração, mas nunca com a finalidade de educar os cidadãos para o trânsito.
    O B. Boa Vista por exemplo, poderia ganhar na R. Espanha beirando a ferroviária, uma faixa exclusiva para quem pedala, minorando conflitos e mortes na Av. Elias Cruvinel.
    Mudar o quadro atual é possível, começando por nós enquanto usuários das vias, temos que olhar as avenidas e enxergar seres humanos. Ainda há esperança de que vejamos prefeitos e vereadores deixarem o carro em casa e pedalarem até o local onde prestam, ou deveriam prestar, serviço público.

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